Num enlevo de fantasia
Que as palavras sussurradas
Provocam em teus sentidos,
O teu prazer imponente
Soltava uma lágrima de desejo
Para explorar a gruta aconchegadora
Que te aguardava ansiosa.
Dentro dela, o teu pulsar contra o meu
Interagem numa cumplicidade
Inata, selvagem, plena de vida.
Envoltos em carícias, atingimos o cume
Da montanha que nos propusemos subir.
Pelo seu ventre fomos presenteados
E da sua nascente bebemos extasiados.
Num manansial de frutas silvestres
Alimentamos o nosso desejo...
Selvagens, saciamo-nos avidamente,
Como se fosse esta a última vez...
Será?...
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